terça-feira, 29 de abril de 2014

s.t.

Já fazia 30 dias e os tapas não vinham.
Ele fazia usar saia sem lingerie, chegou a rasgar sua calcinha preta de estimação, a chamou de potranca enquanto a apoiava na beira da cama, já fez dela 'comida' no estacionamento do restaurante..., mas os tapas nunca chegavam. 

Era a triste saga de Alice. 
Não chegava a ser a mais famosa da cidade cinzenta, mas era bem conhecida na Av. Trajano. Conhecia bem a maciez e os por MAIORES do vicking (que vivia de ácido e amores líquidos); bocejava ao lembrar da falta de criatividade e fôlego do professor vegano que se fazia de moderninho; abria um sorriso no canto dos lábios enquanto olhava para o tarado (que ela conhece tão bem) e que mantem relações com uma albina frígida. E, sentada na esquina, falava de performances, barbas e demais pêlos corporais estratégicos com um affair de anteontem.

Depois da segunda cerveja dividida foi que começou a pensar: "Eu nunca demorei tanto pra apanhar". Não sabia se gostava mais de ter a pele branca do corpo marcada ou da feição de dor dos barbudos que a dominavam e batiam, mas a falta de tapas estava tomando conta de seus pensamentos. O último barbudo (o do terno e gravata) a deixou pensativa: por que ele não me bate? Dizia que era o homem de quatro centenas de mulheres, das mais carnais às retraídas; que 'dava conta' da noiva alemã ao mesmo tempo em que se distraía com as moçoilas interioranas e com as mocinhas da cidade - todas carentes de sexo. 

Seguidos trinta dias, a agonia de Alice já atingia o ápice e, enquanto André a fode (e sussurra em seu ouvido que ela era a melhor dentre todas) ela grava a unha em suas costas, cola a boca em sua orelha e suplica com voz rouca: "Me bate". André, ofegante, responde: "Nunca senti tesão ao bater em mulher". Após a resposta, Alice ergue as mãos e marca com um tapa o rosto de André - vai saber se como castigo pela resposta mal criada ou para saciar seu fetiche na dor. 

Depois de travesseiros arremessados, algumas posições e jatos de porra, resolvem apagar as luzes, fechar as cortinas, dormir. 

Alice, como de costume, acorda antes, sai preguiçosa e silenciosamente da cama, vai em busca das roupas. Veste-se com pressa e, antes de fechar a porta do quarto pela última vez, observa o sono pesado de André e pensa: 
"Prefiro os tapas"

...
Ass. Branca

Um comentário:

  1. Bom…,

    Portanto, visto que agorinha chegou o amanhecer do 1º domingo de 2017, vamos vestir-nos, tomarmos o café da manhã — de preferência um capuccino –, e vamos trabalhar no PC para ter dias melhores, tendo sempre o capacete e a espada à mão.

    Os nossos inimigos já sabemos! São a picaretagem, a baranguice, a cafonice, o Kitsch, a breguice e a mentira publicitária de Mídias Sociais do Petismo.

    Embora, por outro lado, já tenham sido privados daquela imagem ilusória de invencibilidade que tinha sido criada por João Santana, e feito tanta gente tornar-se isentona e alienada, postando coisinhas infantis e oba-oba em sítios como o G+ e Facebook. E, daí, esquecendo totalmente de falar mal do PT.

    Todos esses bregas e essas bregas, que são categoricamente a favor das forças financeiras das trevas, vão continuar passivas e isentonas em 2017! Como se nem o ano 2016 tivesse acabado e passado. Afinal, sabemos, petistas têm Natal e reveillon ruins e antiquados. O ano 2016 foi o da vitória. Esses asseclas do Petismo [e seus satélites] estão longe de ser derrotados. A baranguice é tal qual ERVA DANINHA, cresce a minuto. Portanto fiquem de OlhOs bem abertos!

    MAS, MESMO ASSIM, SERÁ UMA NOITE NÃO SOTURNA E SIM SOLAR E ALEGRE!

    O que queremos dizer é que a luta continua. Mas será uma luta mais alegre e mais solar, porque vemos divisões e dúvida no coração do inimigo, e vemos as primeiras luzes do sol, depois de uma longa noite de 13 anos de toda espécie de baranguice.

    ¿Por quê? ¿Por que dizemos que será uma luta mais alegre?

    Porque afinal a analfabeta política, de 50 milhões de votos, foi dado-lhe um ponta-pé na traseira pensante que ela leva sobre o pescoço, naquele glorioso ano de 2016.

    Por mais que possa parecer estranho e paradoxal, se milhões de brasileiros encontrarem mais coragem para se opor à máquina infernal que os aprisiona, a encontrarão também os milhões de cidadãos estadunidenses, que têm demonstrado que não querem mais ser soldadinhos de chumbo dispensáveis ou vacas leiteiras. Claro que estou a falar de gente pensante, e não de bregas, nem de universitárias de unidades decadentes do interior brasileiro e muito menos estou a debater a respeito de i-sen-to-nas.

    E, por mais estranho que pareça, mudando um pouco de assunto, um engraçado irlandês meio alemão que construiu um império hoteleiro, poderá, agora, jogar suas cartas no grande jogo. Digo lá nos Estados Unidos da América (país esse que nos permite estar escrevendo nesse Newsletter nesse exato momento, o inventor da Internet).

    Não sabendo para que lado ele vai jogar exatamente, mas tendo em vista aqueles que tudo fizeram para impedir sua eleição, desejamos, desportivamente, poder apreciar a sua devida revanche! Dia 20 é a posse. Corajoso, que fala o que pensa, sem picaretagem fingida. Sem o fingimento do politicamente-hipócrita-correto.

    ResponderExcluir

...

Qualquer coisa que se encontre aqui é pornográfica. Mas apenas no ponto de transição onde nos encontramos. Tome o que valha nesse desafortunado ócio das auto-satisfações compulsivas.

- Nunca à pedofilia.
- Sexo sempre com segurança.

- Não a qualquer tipo de discriminação e preconceitos.

SEMPRE NOS LIMITES DA LITERATURA E DA PORNOGRAFIA. ESSE JOGO, PARA NÓS, É O QUE DÁ TESÃO...
Aproveitem.