terça-feira, 16 de março de 2010

Ao alcance, a digestão dos pormenores.

Aos vinte e três dias de um mês qualquer, vinte e três anos de uma data aí, Mônica caiu, de boca, em meu colo. De todas as meninas que conheci e dissequei, até hoje, Mônica foi a mais perversa. Pouco ela me deu. Não. Digo. Em carne, deu-me tudo, fizemos toda as coisas imagináveis desses desejos da pele. Digo que ela não me deu os frutos. Ah, safada. É só isso que penso quando Mônica passa. Quando ela, ainda hoje, me cumprimenta na rua, quando ela, filha da puta como sempre, desliza a mão na minha calça na mesa do bar.  Estou namorando (desculpa meninas e meninos, verdade) e ela sabe a desgraçada, e ainda por cima (talvez por isso mesmo) me provoca. Como negar? Lembro que em quase toda, trepada minha e dela, deixava evanescer nossa volúpia - de propósito. Eu em cima, de ladinho, de quatro, como fosse, esperando o ponto exato do êxtase, caralho fervendo e explodindo, cabeça dura, membro tingido de tesão da ponta da cabeça até quase no cu! Ah, eu no meio daquelas coxas e ela negando o contato, fazendo o pau sair do buraco, esgueirando a bunda pro lado só pra eu me perder!!! Ah, safada! Dizia toda vez. E ela: ainda não, ainda não, ainda não...eu gemendo e ela, ainda não. Enfim dizia: quero na boca!
Hoje sei que, naquela hora, algo se alegrava dentro de mim, mas era a verdade que escorria (com o meu gozo). Mônica, me negando a alma. Mônica, querendo guardar a semente da minha porra nas entranhas. Nunca, dizia, você vai gozar em mim. É certo que isso me deixava imaginando as portas desconhecidas, cruas, quentes que ela guardava. Por isso até hoje ela me tem: por nunca ter-se doado de verdade. É uma artimanha gostosa essa de Mônica. Ah, safada. Se você viesse, hoje, Mônica, dar pra mim, juro que te gozava na boca - como a gente sempre fez.

5 comentários:

  1. Ah, que delícia!
    Adoro poder terminar na boca. Me dá um prazer tão grande, quando ela engole tudo sem desperdiçar uma gota.

    Teus textos continuam ótimos, meu caro.

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  2. opa!
    gostei do seu blog!
    vou adiciona-lo nos sexiblogs
    vida longa e muitas punhetas!
    BJSSS
    LEO

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  3. Eu a compreendo muito bem... já saboreei,por vezes seguidas, o parceiro...
    Negar-se é tão gostoso quanto doar-se, mas com um quê de maldade (e essa maldade torna tudo ainda mais intenso e gostoso).

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  4. concordo com vc Nociva! (mas que é de deixar maluco, isso é!!!) hehehe
    Léo: obrigado, que bom que vc gostou!
    Fragmentos lascivos: sempre presente, velhinho, abraço (e muito obrigado)!

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  5. e qual seria a graça se não te deixasse maluco?
    bjs

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