Aos vinte e três dias de um mês qualquer, vinte e três anos de uma data aí, Mônica caiu, de boca, em meu colo. De todas as meninas que conheci e dissequei, até hoje, Mônica foi a mais perversa. Pouco ela me deu. Não. Digo. Em carne, deu-me tudo, fizemos toda as coisas imagináveis desses desejos da pele. Digo que ela não me deu os frutos. Ah, safada. É só isso que penso quando Mônica passa. Quando ela, ainda hoje, me cumprimenta na rua, quando ela, filha da puta como sempre, desliza a mão na minha calça na mesa do bar. Estou namorando (desculpa meninas e meninos, verdade) e ela sabe a desgraçada, e ainda por cima (talvez por isso mesmo) me provoca. Como negar? Lembro que em quase toda, trepada minha e dela, deixava evanescer nossa volúpia - de propósito. Eu em cima, de ladinho, de quatro, como fosse, esperando o ponto exato do êxtase, caralho fervendo e explodindo, cabeça dura, membro tingido de tesão da ponta da cabeça até quase no cu! Ah, eu no meio daquelas coxas e ela negando o contato, fazendo o pau sair do buraco, esgueirando a bunda pro lado só pra eu me perder!!! Ah, safada! Dizia toda vez. E ela: ainda não, ainda não, ainda não...eu gemendo e ela, ainda não. Enfim dizia: quero na boca!
Hoje sei que, naquela hora, algo se alegrava dentro de mim, mas era a verdade que escorria (com o meu gozo). Mônica, me negando a alma. Mônica, querendo guardar a semente da minha porra nas entranhas. Nunca, dizia, você vai gozar em mim. É certo que isso me deixava imaginando as portas desconhecidas, cruas, quentes que ela guardava. Por isso até hoje ela me tem: por nunca ter-se doado de verdade. É uma artimanha gostosa essa de Mônica. Ah, safada. Se você viesse, hoje, Mônica, dar pra mim, juro que te gozava na boca - como a gente sempre fez.
Ah, que delícia!
ResponderExcluirAdoro poder terminar na boca. Me dá um prazer tão grande, quando ela engole tudo sem desperdiçar uma gota.
Teus textos continuam ótimos, meu caro.
opa!
ResponderExcluirgostei do seu blog!
vou adiciona-lo nos sexiblogs
vida longa e muitas punhetas!
BJSSS
LEO
Eu a compreendo muito bem... já saboreei,por vezes seguidas, o parceiro...
ResponderExcluirNegar-se é tão gostoso quanto doar-se, mas com um quê de maldade (e essa maldade torna tudo ainda mais intenso e gostoso).
concordo com vc Nociva! (mas que é de deixar maluco, isso é!!!) hehehe
ResponderExcluirLéo: obrigado, que bom que vc gostou!
Fragmentos lascivos: sempre presente, velhinho, abraço (e muito obrigado)!
e qual seria a graça se não te deixasse maluco?
ResponderExcluirbjs