Eram orgias aquelas músicas. Pâmela queria me comer com os olhos enquanto dançava. Nunca gostei realmente dela. Assim, como se gosta uma paixão ou um amor. Pâmela me comia na dança quando rebolava nas minhas coxas, quando deslizava a mão nas minhas costas, quando fazia carinha de safada no giro lateral. Não precisa saber dançar pra imaginar Pâmela girando ao seu lado, puxando de leve o cabelo pra cima, fazendo cara de me pegue e me coma. Por seis meses eu transei com a aparição da Pâmela dançante na minha cama. Comia o passo-doble que ela ensejava, gozava na parada do bolero, deslizava meu pau em suas tetas de um tango rápido, enfiava com força meu tesão no meio de todo aquele forró arrastado e lazarento de gostoso. Quando terminei com Pâmela, ela fez questão de aparecer mais bela do que nunca no meu trabalho, vestida de prateado e azul, cabelos tão bem feitos como se pode fazer: o toque especial da tiara que escorregava pelas madeixas e deixava cair um atentado aos olhos de qualquer um, nunca vou esquecer. Ela que nunca teve um corpo escultural foi a mulher mais linda que jamais vi. O que é tudo isso? Perguntei. Ah, querido, é dia de baile e eu não me aguento sem dançar (sem um par, ela quis dizer...).
Vai. Esfrega essa frase com força na minha cara. Diaba!
Vai. Esfrega essa frase com força na minha cara. Diaba!
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Interessante este jogo de erotismo e dança....ficou sensual.
ResponderExcluirGostei do layout do blog, e das imagens. Parabéns.
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Abraço