quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

“Todo homem que vacila... A mulher passa pra trás”


Conheci Joshua em uma tarde qualquer. Lembro que veio me pedir informação.

Ele não chamava a atenção facilmente, mas eu gostei de sua postura meio interiorana, daquele texto pronto que ele tentava disfarçar, até da imperfeição e assimetria de seu rosto eu lembro que gostei.

Depois do inesperado encontro, comecei a ver Joshua com freqüência. O crescente aumento da proximidade, intimidade e até de afeto motivou o início de um relacionamento.

Posso declarar com plena convicção: “Joshua sabia me foder”.

Com Joshua, o sexo era intenso e com um adicional importantíssimo: ele, assim como eu, adorava lugares inusitados.

Lembro que poucos dias depois de me conhecer, em frente ao portão de minha casa, ele sussurrou em meu ouvido:

“Fica de quatro pra mim”.

Nossa primeira posição foi essa.

Eu me sentia plena, saciada, invadida por todos os orifícios de meu corpo, gozar com ele era constante. O sexo era explícito. Mas, a quantidade era pouca e foi ficando cada vez mais escassa. Eu já estava bem mal acostumada e carente. Eis que um amigo do casal percebeu toda minha fragilidade de namoradinha sem atenção e se aproximou.

Fernando era o melhor amigo de Joshua. Amigo de infância. Por isso era normal Fernando sempre estar conosco.

...

Fernando era todo bonito: olhos azuis, cabelos escuros, esportista. Dono de um bom humor espetacular. Tinha lapsos de carência também. Acho que foi isso que nos aproximou.

Ao contrário de mim, Fernando não namorava. Flertava com muitas, mas não se prendia a nenhuma. Em um fim de tarde, falávamos justamente sobre isso quando percebi que ele não prestava atenção em minhas palavras, olhava fixamente para minha boca, mas não assimilava nada do que ela dizia. Em seguida, tocou de leve meu rosto e se aproximou. Sua respiração no meu ouvido me deixou sem movimento, era uma espécie de êxtase. Afinal, somos atraídos pelo que é proibido, com o proibido sentimos um prazer todo peculiar.

Nem nos olhávamos direito nesse momento. Apenas seguíamos um o ritmo do corpo do outro.

Aos poucos percebi que nossas trocas de olhares não eram apenas amigáveis, que nossas semelhanças e afinidades iam além do círculo social e se escancaram na horizontal.

...

Lembrei agora de uma crônica de Arnaldo Jabor: (Quem não dá assistência, abre concorrência), onde ele diz sabidamente:


“Sabe aquele bonitão que, você sabe, sairia com a sua mulher a qualquer hora. Bem... de repente a recíproca também pode ser verdadeira. Basta ela, só por um segundo, achar que você merece...Quando você reparar... já foi”.

6 comentários:

  1. éé..
    quem não dá assistencia perde pra concorrencia.
    rsrs
    mas isso prova q as mulheres não são oq se dizem
    são tão taradas qnto nós
    eu nem diria quem não dá assistencia perde pra concorrencia.'
    e sim..
    traia para não ser traido !
    não traia sua mulher p/ve se ela não vai enxe tua cabeça de chifre
    rsrs

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  2. hauahuauauahuahua
    ñ sei se concordo de todo!
    Só posso dizer com plena convicção:
    "Toda ação tem uma reação"
    kkkkkkkkk

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  3. hahaha
    com certeza,mas uma coisa eu tenho certeza
    mulheres são tão vorazes como os 'homens'
    só precisam de um homem que lhes propicie serem assim.
    a propósito,esse vestido vermelho lhe caiu muito bem
    parabens pelo blog,vou visita-lo toda semana.
    espero que visite meu 'divã' tb
    hehehe

    beijos e muito sucesso

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  4. "mulheres são tão vorazes como os homens"

    Eu diria que são bem mais que os homens...

    Branca eu fiquei até arrepiado quando terminei de ler esse texto...ficou fera demais cara....
    E as citações foram as melhores...



    Beeejo

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  5. Stevie....obrigada por reparar no meu modelito! rs
    Adorei a frase: 'mulheres tão vorazes como os homens'.
    E, pra variar, soltou teu sarcasmo, né: 'só precisam de um homem que lhes propiciem serem assim'.....gostei, gostei!

    (...)

    Felipe
    adorei o complemento do teu comentário.
    Aliás,a Branca aqui adora tuas visitas.
    Obrigada.

    Bjos, queridos meus!

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...

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