Trícia me intimida e revida, é a tensão negada que agrega (ela me estraga). Trícia é toda doce em carícias, porém, entortada me enverga (daí levanta e me bate, me xinga – mas só quando bebe). Trícia me consome e você diz: por que não desiste? Estanca para fora tua boca, no que respondo: não. Não ouso a esquecer porque amo, poque se me apresenta como tal: vil e nunca sã (então, nestas horas difíceis a enxergo, vislumbro: que há nesta mulher uma distância, penumbra que necessita esquecer – como se em Trícia pousasse uma imensa escuridão). É no ressoar destas nódoas, porém, que ela se torna perfeita, clara, plena – e me joga seus medos se revelando natural, natural como somente uma mulher pode ser.
Ontem me deitei com Trícia, amanhã? Não tardará a me ter como um frouxo (pois não abandono) e me violentar com seus cuspes (porque não contrario), a me castigar com sua pele (em temidas separações) e quando mil vezes dormir ela em meu peito, olhos vermelhos de angústias e praga, há de se esvair toda em mim – bêbada (por quê Trícia? Do que? Não responderá). Vem dormir em minha carne para que, rijo, acalante teus sonhos, (meu) mais sóbrio desejo.
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