Ok, não era um nome lindo, não era.
Nem Ariadne dos tão cientes fios, fuga humana de labirinto nosso;
nem mesmo Ariana (o verdadeiro nome de Alyssia) a que tudo pode em tentar ou
lutar. Ela tinha por graça "Arianda", dessignificada dos símbolos, de suas tetas quase
caídas e sua boca entreaberta, de sua tontura permanente numa quase-negra
cor de sabão. Mas o sol molhava-a e pronto, Arianda se transformava na beleza
em dourados: boca, então, sempreaberta, seios elevados à tapa (e sexo),
quentura que houvesse em me ter (e meter) por uma vez.
Esta mulher foi a cidade dos meus desejos – transcorridos
e visitados – minha terra em transe. Ela seria os muitos capítulos que eu ainda
nem sabia correrem: como quando conheci Ester e me deitei sem medo dos olhos,
quando pequei contra Januária (a cidade e suas putas), quando me enfastiei de
Ivana que era também Ivan. Neles todos eu senti a falta insignificante de Adianda:
sua cor-nem-cor, o vazio-nem-vazio, o monte que se eleva quando apenas a sombra
cai, numa dança que os homens e astros (juntos) saberão escrever no futuro dos
nomes.
Gael.
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