quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Pêlos castanhos


Aconteceu em algum momento entre 23/24h.
Lembro-me que chegava do trabalho.
Abri o portão, atravessei a garagem e quando começava a descer as escadas vejo luzes e escuto sons repetidos - gemidos.
Tudo estava tão normal, tão igual até então. Eu vivia um sossego tão pleno.
Ouvi uma frase ótima certa vez “A melhor coisa de ter um vizinho bom é que ele mora do lado da sua casa. A pior coisa de ter um vizinho bom é que ele mora do lado da sua casa”. Foi bem aí que me perdi...
Quando fui descer os primeiros degraus da escada que separa a garagem de minha casa vi a inspiração que minha libido precisava. Inspiração desenhada em exatos 1,84m, pele clara, barba, cabelos e olhos castanhos. Aquela barba castanha tem um efeito tão devastador e avassalador sobre mim.
Desci os ditos degraus. Desci, mas desviei no meio do trajeto. Resolvi seguir os sons repetidos e me vi em frente ao muro. Lá o vi mais de perto, a menos de 2m de distância. Sua respiração era cada vez mais ofegante e compassada. Seu corpo, crescentemente, suado, a roupa cada vez mais colada ao corpo. Para meus olhos era apenas a execução de um exercício físico, mas para a vontade era apenas um prelúdio.
Não sei explicar de onde vem meu fascínio por homens rústicos. Todo o cenário e nuances rústicas me excitam. E ali, naquele momento, tudo conspirava, luxuriosamente, para meu deslize carnal. Olhei por longos minutos, sem ser vista. Tenho um lado voyeur que, volta e meia, pede passagem. Mas, neste dia, não estava tão passiva a pouco de apenas olhar sem ser vista.
Resolvi esboçar um simples oi. Não precisei mais que isso. Da mesma forma que gosto de sua aparência, gestos e atitudes rústicas, ele gosta do meu doce ar de puta inocente.
Em questão de segundos suas mãos estavam envolvendo minha cintura e levantando meu corpo do chão. Meu corpo desceu em terreno alheio. Deslizou em corpo alheio, se entrosou com boca alheia. Aquela sensação do corpo suado me prendendo, violentamente, contra o muro, da barba arranhando meu pescoço e ombros, daquela língua lubrificando cada contorno de mim era sufocante. Parecia que cada respirar daquele corpo me violentava, tamanha era a proximidade dos corpos.
Fiquei com a marca daqueles dedos em várias partes de mim. Principalmente, nas coxas - que ele segurava com uma pressão quase violenta – enquanto deslizava a língua por entre minhas pernas. Depois subia, sem falar nada e me virava de costas. Mordia minha nuca, pescoço e abria, simultaneamente, o fecho de meu sutiã e o botão de minha calça. Ele juntou minhas pernas. Primeiro, se esfregou em mim, me deixando bem molhada, depois, de súbito, me penetrou....

Um misto de dor e prazer,
jogo de sussurros.
Ainda sinto a pressão das mãos aflitas
e do encaixe no escuro

sufocado e escondido
aquele entorpecimento primitivo

em meio ao proibido
nosso enrosco

links diretos para os autores das respectivas imagens

6 comentários:

  1. Wow!
    Quente!
    Adorei a história, envolvente e bem caliente!

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  2. Cara eu fiquei extasiado com esse blog...é original...autêntico... erótico sem ser vulgar...

    Eu to seguindo e pode ter certeza que vou comentar cada texto postado aqui...

    Aquele abraço
    Paz e Bem

    Visita ae qq hora:
    http://catalepsiaprodutiva.blogspot.com/

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  3. Sério pessoal, que bolg mais original! Bom de ler, tentador, e muito mas muito provocante! E vocês sabem o que é o mais bacana, e saber quem são os protagonistas dos contos. Sinceramente, enquanto durar o blog, terão um seguidor garantido. Não perderei por nada! Aliás, Dna. Branca a senhorita é bem caliente heim... Posso? Huahuahua "Cow"

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  4. hehe, muito obrigado pelo comentário se possível volte sempre lá :)

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  5. Ah, JOTA....
    sempre que quiser...venha me ver!
    bjinho pra vc!

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Qualquer coisa que se encontre aqui é pornográfica. Mas apenas no ponto de transição onde nos encontramos. Tome o que valha nesse desafortunado ócio das auto-satisfações compulsivas.

- Nunca à pedofilia.
- Sexo sempre com segurança.

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SEMPRE NOS LIMITES DA LITERATURA E DA PORNOGRAFIA. ESSE JOGO, PARA NÓS, É O QUE DÁ TESÃO...
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