A maioria das pesoas - a maioria das pessoas sensatas - usa qualquer tipo de brinquedo pra se masturbar. Rachel usava uma caneta. Quanto era pequena gostava desses cosias. Disse que no banho usava a caneta junto com o famoso chuveirinho. Por veszes ela e sua prima se masturbaram - uma massageando (ou enfiando, não sei ao certo) a caneta na outra... Quando começamos a ter um caso não tardou a trazer seus brinquedos. Pênis coloridos, plugs variados, estimulantes e outros tantos negocinhos pra prender aqui e ali. Usava nela, usava em mim, usávamos mutuamente os acessórios e nos divertíamos bastante em nossos joguetes de vai-e-vém (sempre coloridos). Mas ao fim de tudo, Rachel não se contentava. Pegava a velha e boa caneta. Curioso pra mim, e hoje percebo bem, é que a realização maior da Rachel não era fazer sexo comigo, ou gazar comigo, ou me fazer gozar junto dela e de todos aqueles pintos de borracha, e sim usar qualquer tipo de relação como um ardil pra exibirem-se ela e sua caneta. Bic aziul. E eu lá - apenas outro de seus dildos.
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É uma semana. Eu ainda mantenho a concentração, de estocadas leves a estímulos mais variados. Não adianta querer acelerar. É uma provocação o alarme do gozo. Me masturbo agora seguidas vezes, mas sem pressa. Quando menos percebo estou com a mão no pau. Fazendo alguma carícia ou algum agradinho. Ele está mais sensível e insensível que nunca. Sinto qualquer diferença de pressão, de toque de pele, de volume nas calças. Em comepensação sinto que não vou gozar apeas ao segurar o pinto (como geralmente acontece quando se está muito excitado). Um pouco antes fui ao banheiro e perdi as contas de quantas horas me masturbei apenas pensando no ato, no prazer que isso promove, no toque da pele do meu próprio pênis com ele mesmo. Não sei se passo mais uma semana sem gozar. Não sei. Mas não porque isso não esteja sendo bom. Ao contrário. É uma experiência gratificante. Mas é que, de alguma maeira, isso não está deixando eu fazer nada direito...
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