quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Caindo no samba!

Ela exagera. Ah eu sei que exagera. Pensa, pensa, que me tem na mão. E acho até mesmo que tem. Há alguma cosia que transborda nesse ser que é Luiza. Luiza... A paixão aguçada do semblante: bambeia as pernas, desatina o corpo naquela olhada ligeira, o sorrigo escorrendo pelo lábio - de ladinho (que é mais gostoso) [risos, milhares deles]. É um samba de jazz nas cordas de um piano rouco, Luiza... Esse nome, essa moção pública de arresto de mim... Falo demais né? Ah, que se foda. Leia as entre-linhas e você se acha. Não é tão difícil. Luiza é sua primeira namorada, sua mais nova paixão, sua amante furtiva atrás da escada, sua comoção ao abrir de pernas, ao fechar de coxas, ao prender do sexo. Poderia ser qualquer outro nome. Pra mim, hoje, é Luiza. O seu é um Carlos? Ou uma Milena? ou os dois ao mesmo tempo? [risos, milhares deles]... É simplesmente desse jeito que Luiza me deixa: bobo entre meus sambas, cúmplice do mais simples sabiá. Pernas bambas, 'sem sabê dançá'!


A empreitada recomeça com outros dotes... É como diria um sujeito que conheci num bar: o círculo só se finda quando chega nele mesmo, é um circulo, oras! Agora parto para um celibato de abstnências, talvez por causa de Luiza. Talvez não. Quero passar o máximo de tempo sem me masturbar. O guia do masturbador compulsivo continua. É um guia que exige experimentos, técnica, táticas, controles, provas, medidas, cuidados respeitosamente científicos. Minha meta não sei se durará. Meu pensamento, nem sempre muito forte, arremessa longe esses deveres... Mas deixe! Tenho a conquista na ponta dos dedos e a flauta a ser tocada na palma das mãos. É a sina de quem gosta, aproveita, expande, experimenta seus próprios sabores.

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