terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Guerra de espadas

Marco. Nunca havia comido um cú sequer, nem de mulher e fui comer logo a bunda do Marco. Marco era o macho em pessoa. Tinha minha idade, estudávamos no mesmo curso da faculdade, entramos no mesmo ano, aliás. Eu numa sala, ele na outra. Zoava muito, fazia folia, mas nunca pegava ninguém. Faculdade pública, festa, bebidas, viagens. Em uma delas (pra Porto Alegre) foi que o comi. Cabelo preto curtinho (estilo militar), gostosinho e sardento. Não era lindo mas era assediado. Incrível como a maioria das mulheres tem uma tara, ou melhor, um imã que as leva diretamente para os gays. Todas queriam o Marco. Bem feito, eu que comi! Voltando de um boteco, ônibus pago pela universidade, pouca gente, nos sentamos atrás, nos últimos bancos. Marco sabia ser discreto (afinal era macho) e nem tentou me dar a bunda lá. Só me atentou. Acariciava, me passava a mão. "safadinho ele" pensei... Naquela hora simplesmente o recebi, talvez por isso se animou tanto. Tenho lá meus preconceitos, claro, mas não saí chamando o sujeito de bichinha (muito menos disse "venha cá meu nego"), e até soube guardar bem o segredinho do garoto - pelo menos ali, na faculdade. No alojamento, no banheiro, fez questão de me chupar. Uma chupada, como direi, muito inteligente. Descobri que gay é bom nisso. Depois foi começão de bunda e gozo. Sim, sim. Muito gostosa a bunda do Marco. No começo a gente estranha aquele pinto pendurado no meio das pernas, depois acostuma...


Que se foda toda teoria clássica dos prazeres! Gozei! Havia mais de uma possibilidade pro final fatídico de minha empreitada rumo à masturbação perfeita. O controle de nossas vontades, constato em pele, não é algo assim tão fácil. Deixe lá, por enquanto, no mundo das idéias. Aqui não me aguentei. Poderia ter ligado pra minha ex. Sempre faço isso quando preciso transar. Poderia ter ido pra zona. Eu não aguentava mais, oras! Por que não? Mas seria muita hipocrisia da minha parte não fazer do clímax da minha auto-esperiência-individual uma bela de uma punheta. Pois bem. Foi agora há pouco. Não sei porque me lembrei do Marco e seu pau cambaleante nessa punheta. Talves porque apenas um homem consiga coneber ou visualizar a verdadeira sensação e a verdadeira estética do ato da masturbação masculina. É certo que algumas mulheres já me tocaram punhetas memoráveis, mas é diferente. A mulher tem um quê de cuidado, uma leveza nata... Homem quando se masturba é bronco. É estúpido com o próprio pinto. Talvez por isso tenha lembrado de Marco e seu pau, Platão, Sócrates, e até aquela bicha louca de nome Alcebíades.

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