sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Sobre a juventude e A Gôndola

Toda juventude tem um gosto de infindo. Que realmente não importa. Não importa a verdade por trás do gosto, a ruga no devir dos anos - pois ela se recria. O que virá sempre será mais jovem, mais bonito, mais atraente, mais descartável. Essa é a qualidada da beleza e da sedução que existe em toda juventude. Na minha, ou nessa que encontramos no óbvio, ou na juventude de Jota. Jota. Uma letra na saída do segundo quarto do alfabeto. Bem onde o encotrei. A cortina negra se abrindo, o garotão saradinho, sem camisa, segurando as calças caídas abaixo da cintura, cinta aberta, bunda a mostra. Ria de si mesmo enquanto pedia desculpas, enquanto desequilibrava-se no corredor, enquanto tomava fôlego pra voltar a ação. Um cheiro de porra e cigarro vinha do quartinho. Eu parei, ele me encarou: da ponta do dedão do pé ao olho. Ao olho. Porque estacionou ali. Jota, prazer, ele disse num sussurro-sorriso. Abaixei a cabeça tímido. Subi as escadas voltando pra pista. Olhei pra baixo antes de perder a vista do tal do Jota. Ele mexia no pau. Bem no pau e me olhava. Voltou pro quarto. Um tal de jota. Um nome, uma letra. A juventude daquele momento, imutável nas imagens que hoje vejo em em muitos cartões postais, em qualquer figura de linguagem... Ele e mais quantos lá: se comento nas paredes sujas daquele  quarto escuro em Curitiba. Eu? Apenas fugi pro meu gim com tônica e pra minha namoradinha que se achava a bissexual da balada (aquela... que "adorava chupar buceta").



Onanismo Através dos Séculos:

ATO I - A gôndola: Quando Caio Tácito resolveu relatar o desatre infernal de Pompéia, esqueceu-se de dizer muitas coisas. Dentre elas que mulheres, ainda em cinzas, gritavam pelas ruas como se fossem estátudas em movimento. Gemiam desesperadas: umas carregando seus fihos, outras de mãos dadas aos amantes. Esqueceu também, Caio Tácito, de dizer que dezenas de homens, enquanto queimavam vivos, se jogavam no mar e queimavam o mar junto com eles, fazendo uma labareda indistinguível de água e fogo. Não relatou também, Caio Tácito, que envolvido em sua própria luxúria e admiração pela beleza da morte e da tragédia (uma heraça grega, mas sabiamente encravada nos romanos), esqueceu de si próprio perdido na gôndola que fugia de pompéia. Na gôndola que se afastava pelo mar Tirreno, empurrada pelas ondas e ventos que vinham das cinzas. Esqueceu-se por último, Caio Tácito em seu auto-contetamento, que por dias e dias dormiu excitado, membro rijo, e acordou extenuado de suas poluções noturnas, seguidas, consecutivas, brutas, numa comoção mista de selvageria animalesca e gozo de seus muitos outros amanhãs.

3 comentários:

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  2. nossa muito bom no iniciopenseiq issoseria umasite blog de sexo so
    maissabe naote m nadaa ver outemtudoaver cara emuito om vcfaladeumgeito qseila deixanosligadosaoassunto comosetiversse umacorente levandonos a transedencia emminutosdeleitura parabensmesmo olha
    sequizseila bater umpapolegalalgumdia deste entranomeu bloge passa msn
    meu blog
    http://statusfrancys.blogspot.com/

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  3. Obrigado francys!
    =D
    Estamos sempre nos limítes da literatura e da pornografia. Esse jogo, pra nós, é muito gostoso.
    hehehe
    Abraço! Vou conferir seu blog sim. Até!

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Qualquer coisa que se encontre aqui é pornográfica. Mas apenas no ponto de transição onde nos encontramos. Tome o que valha nesse desafortunado ócio das auto-satisfações compulsivas.

- Nunca à pedofilia.
- Sexo sempre com segurança.

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SEMPRE NOS LIMITES DA LITERATURA E DA PORNOGRAFIA. ESSE JOGO, PARA NÓS, É O QUE DÁ TESÃO...
Aproveitem.