terça-feira, 5 de janeiro de 2010

"Seja Bem Vindo"

Todas as imagens aqui, do mesmo autor, foram obtidas na internet. Direito reservados à DDIIARTE.

"Tenho na minha boca o gosto que tudo pode. E nela está escrido seja bem vindo".
Foi como eu conheci Katiushia. Ah... Katiushia! Hoje lembro bem dela. É como se as situações me tivessem trazido aqui, a essas imagens, a esse fatos. Dissequemos essa verdade: Lá, ao centro, está Katiushia e suas várias representações (que hoje não me pertencem mais), a esquerda e a direita amantes se comem, comem seus gostos e devoram seus pecados. Todos corpos em medidas amiúde coesas para evoluírem em nosso pensamento. "como ela detinha patéticamente essa perfeição? Não sei", pensou eu.  Envolta em profanações sempre me pareceu sublimada de suas vontades (queria dizer volúpias, mas não é, pois a dádiva de Katiushia é fazer tudo parecer um afresco renascentista). Eu, ela mais outras tantas figuras no quarto, fazendo todos quase as mesmas coisas, sempre variando entre as posições e gemidos característicos do sexo. Ela me agarrava, esfregaga suas partes nas minhas, enfiava o dedo na vagina e me fazia lamber! Deslizava a mão de minha face e já estava fazendo o mesmo com um outro alguém  perdido (alguém que esfregava suas coxas (ou seríam as nádegas?) nas minhas perna). Era doce o gosto escorregadio da sala... de Katiushia... Mesmo no me lembrando exatamente como era. Meu paladar pousa em outros lugares agora: assim ocupado com gostos odiernos...  Mas antes era Katiushia a despir-se enquanto me tirava as roupas, era Katiushia a me empurrar junto do sofá, era Katuishia e sua língua sobre meu corpo. Nossos seis meses de orgias tresloucadas, era sempre katiushia pele branca (quase transparente), pequena, bruta, estranhamente máscula, nunca eu. Ela dminanva minhas vontades em todos os lugares. Mesmo naquele que falei há pouco, com aquelas gentes estranhas, naqueles modos incorretos... Era como se dissesse a toda hora a todos que a olhavam seja bem vindo...



Hoje começei meu plano: Passarei o tanto quanto possível sem gozar. Vou me masturbar constantemente, é certo. Mas pretendo manter a excitaçao fixa, num ponto onde o prazer seja extraído não como cume único e passageiro, mas como um gozo prolongado e constante! Comecei já essa noite e assim continuarei a fazer durante todos os outros dias. Li em um livro que Sócrates, o mestre de Platão, fazia algo parecido quando pensava em Alcebíades (o gostosinho da parada que, aliás, dava maior mole pro filósofo)... Para dominar seus humores e seus méritos ele contraolava suas ejaculações...Como se dissesse: "Aquele que domína os próprios prazeres é como um senhor, pleno de poder e direitos sobre si. Assim deve ser o rei que domina a cidade como se esta fosse seu próprio corpo..."

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